A fibromialgia foi como uma sombra que pairou sobre minha vida, afetando todos os aspectos do meu dia a dia. A dor constante nos músculos e articulações tornava até as atividades mais simples um desafio. Movimentos que antes eram naturais passaram a ser acompanhados de uma rigidez dolorosa, e a fadiga constante fazia com que a ideia de qualquer atividade física ou social se tornasse cansativa só de pensar. Sair para uma caminhada, trabalhar ou até mesmo desfrutar de momentos com a família exigia um esforço que parecia muito além das minhas forças.

Por muito tempo, eu senti que essa condição estava me roubando a qualidade de vida e a liberdade de aproveitar as coisas que amo. Comecei a evitar atividades físicas e sociais por medo de agravar a dor. A sensação era a de viver com uma limitação invisível que me isolava do mundo e me fazia questionar se algum dia eu voltaria a viver plenamente.

Quando decidi experimentar a hipnose, foi como abrir uma porta para uma nova possibilidade. Nas sessões, consegui acessar o inconsciente e ressignificar a percepção da dor. O terapeuta me ensinou a “comunicar” com o meu corpo de uma forma que eu nunca tinha feito antes, permitindo que a mente reorganizasse a resposta à dor. Sessão após sessão, aprendi a relaxar profundamente e a visualizar meu corpo se movendo com mais leveza e sem dor.

Com o tempo, percebi que a hipnose não apenas reduzia a intensidade da dor, mas também me dava o controle para lidar com ela. Aprendi a usar técnicas para relaxar os músculos e aliviar as tensões, e isso me trouxe uma nova liberdade de movimento. A hipnose também ajudou a minha mente a se desvincular da ansiedade em relação à dor, o que contribuiu para que eu vivesse com menos medo e mais disposição.

Hoje, posso dizer que a hipnose mudou minha vida de uma forma que nunca imaginei. A dor não define mais meus dias, e minha mobilidade aumentou significativamente. Agora, posso aproveitar atividades que antes eram impensáveis, me sentindo livre para viver sem ser prisioneira da fibromialgia.