Os relacionamentos ruins deixaram marcas profundas na minha autoestima. Com cada relacionamento que não dava certo, especialmente aqueles em que me sentia desvalorizada ou até mesmo manipulada, comecei a questionar meu próprio valor. Aos poucos, internalizei a ideia de que, de alguma forma, eu não era “suficiente” ou não merecia ser tratada com o respeito e carinho que sempre procurei. Era como se cada experiência negativa reforçasse a crença de que algo estava errado comigo.
Essas vivências me fizeram perder a confiança em mim mesma. Eu me via constantemente tentando agradar e adaptar quem eu era para ser aceita, o que apenas piorava minha visão de mim mesma. A sensação de estar sempre tentando e nunca sendo o bastante se tornou uma carga emocional pesada. E, no fundo, comecei a me fechar, evitando me abrir para novas pessoas ou novas experiências por medo de repetir o ciclo de dor e rejeição.
Quando comecei a usar a hipnose para trabalhar esses aspectos, foi como abrir uma porta para um novo entendimento sobre mim mesma. A hipnose me permitiu acessar e ressignificar aquelas experiências passadas, entendendo que as atitudes dos outros não determinavam meu valor. Sessão após sessão, fui aprendendo a desapegar dessas crenças limitantes e a construir uma imagem mais positiva de mim mesma, independentemente do que aconteceu no passado.
A hipnose me ajudou a plantar e reforçar novas crenças, baseadas em autoaceitação e autocompaixão. Ao visualizar, durante o transe, uma versão minha que era segura e confiante, consegui criar uma nova referência interna de quem eu poderia ser. E o mais importante: fui percebendo, de forma gradual, que meu valor não dependia da aprovação ou do amor dos outros, mas da maneira como eu me via e tratava a mim mesma.
Hoje, consigo me olhar no espelho e ver uma pessoa que é digna de amor e respeito, e isso mudou completamente minha vida.