A ansiedade, em seu auge, afetava todas as minhas atividades diárias de uma forma que me deixava disfuncional. Pequenas tarefas, como tomar decisões, me deslocar para lugares novos ou até mesmo manter um diálogo sem sentir uma pressão interna, se tornavam enormes desafios. Era como se minha mente estivesse sempre um passo à frente, antecipando cenários e imaginando o pior. Essa constante antecipação gerava um cansaço mental intenso, ao ponto de eu me sentir esgotada antes mesmo de iniciar o dia.

Comecei a evitar certas atividades por medo de sentir aquela sensação de descontrole, e minha produtividade despencou. Até as tarefas mais simples demandavam uma energia que eu não conseguia manter, e isso começou a afetar meu trabalho e meus relacionamentos. Viver na pele da ansiedade era como estar presa em uma espiral de pensamentos e emoções que não conseguiam ser acalmados.

Foi então que decidi tentar a hipnose e o mindfulness juntos, uma combinação que me proporcionou uma libertação gradual, mas profunda. Com a hipnose, consegui acessar o inconsciente e ressignificar as raízes da minha ansiedade. Cada sessão me ajudava a desacelerar os pensamentos automáticos, aqueles que alimentavam a ansiedade, e a reprogramar a resposta do meu corpo e da mente diante dos gatilhos.

Ao integrar o mindfulness ao processo, aprendi a trazer minha atenção para o presente de uma maneira que eu nunca tinha conseguido antes. Em vez de me antecipar e de me preocupar com cenários futuros, o mindfulness me ajudou a observar cada momento como ele é, sem julgamento. Essa prática trouxe um espaço mental onde antes havia apenas caos.

Hoje, consigo reconhecer os sinais de ansiedade no início e aplicar técnicas de mindfulness para manter a calma. A hipnose e o mindfulness me deram o controle que eu precisava para enfrentar minha rotina com uma nova leveza e confiança, e, pela primeira vez, senti que posso viver plenamente no presente, sem ser constantemente levada pela ansiedade.